Wednesday, February 25, 2004

Há letras que dizem tudo...

Is everything a baited hook?
And are there locks on all doors?
If you're looking for an open book,
look no further, I am yours.
We'll behave like animals, swing from tree to tree
We can do anything that turns you up
and sets you free.

You're an exeption to the rule.
You're a bonafide rarity.
You're all I ever wanted
Could you want me?

So come outside an walk with me
We'll try eachother on, see if we fit.
And with our roots become a tree
to shade what we make under it.

Incubus, A Crow Left of the Murder...

Friday, February 20, 2004

Hoje pode sempre ser o último dia!

Thursday, February 19, 2004

É sempre bom rever velhos amigos...
Por várias circunstâncias a vida afasta-nos de pessoas com quem gostamos de estar. Rumos diferentes, escolhas diversas, cidades afastadas...por vezes, nem sabemos bem o porquê deste afastamento. Mas há pessoas que ficam sempre tatuadas na nossa vida, e sem nos apercebermos como lembramo-nos delas no nosso dia a dia. Ou porque ouvimos uma música na radio, ou porque lemos algo que identificamos com essa pessoa... ou simplesmente porque quando deixamos as nossas memórias voarem livremente, paramos em recordações, momentos que nos deixaram felizes ou por algum motivo nos marcaram.

Hoje estive com uma dessas velhas amizades. Foi bom rever-te Tanica. Voltar a encontrar uma rebeldia envergonhada, uma pintora de sorrisos, amante de aliens, outras formas de vida...acima de tudo uma grande amiga, que sabe ouvir e confortar. Com uma pequena dose de loucura...faz tremer. Lembras-te do susto que nos pregaste há uns anos? A bebida faz destas coisas... Mas são os simples momentos do quotidiano que constroem o trilho que nos junta. E, apesar de não nos lembrarmos de todas essas imagens, são elas os alicerces que mantêm de pé e inabalável uma amizade que resiste à distância e às tempestades.

Rita

Fizeste-me sorrir e chorar ao mesmo tempo. Sorrir, porque encontrei carinho, luz e uma irmã que sempre procurei. Chorar...nem sei bem porquê...acho que as lágrimas caem não só por tristeza, mas principalmente quando estão presentes emoções e sentimentos...saudade, alegria. E palavras tão puras e verdadeiras como as que escreveste só podem gerar afecto, fazer o coração crescer, deixar reflectido um brilho no olhar e permitir que o azul do mesmo olhar se “revolte” e se inunde do sal do mar...

Se no momento em que nos conhecemos, simpatizámos, percebemos que havia gostos idênticos...à medida que fomos aprofundando essa amizade, apareceu a confiança, a percepção que a lua é o disco de platina que ambas tanto gostamos de ouvir, o mar é um repouso, fonte de energia, o fogo é fonte de calor que nos ilumina e olhando para ele mergulhamos num imenso mundo de sonhos, a escrita é desabafo, é entrega...um papel em branco onde se descrevem sentimentos. Na dança, na corrida está liberdade, deixar o corpo ser levado pelo som e esquecer tudo o resto...

Hoje fazemos parte da mesma família... Não tenho a irmã mais nova que sempre pedi, mas encontrei uma irmã mais velha...e até fiquei a ganhar, porque posso desabafar, partilhar dúvidas e ajuda para encontrar um caminho que me leve à resposta mais acertada...

Wednesday, February 18, 2004

TU

Tantas coisas para escrever...momentos para lembrar e registar, paisagens para descrever, opiniões, críticas, julgamentos, pensamentos, pessoas...mas a minha escrita acaba por ter sempre algo teu - o meu verdadeiro motor. Não te posso tocar, não troco palavras contigo...apenas te posso dar sorrisos, um olhar desviado...reservar-te um lugar priveligiado nos sonhos. De tanto te olhar, pensar, lembrar...parece que te conheço há muito tempo e bem...desde vidas passadas. Porque sempre olhei para ti com interesse, mas um interesse desinteressado...sem sonhos, esperanças ou desejos. No entanto, continuas a par do caminho que percorro. Há um mes, julguei que te perdia...hoje estás "ao meu lado", olhares voltam a cruzar-se e a desviar-se. Nada mais entre nós, para além destes pequenos gestos discretos e silenciosos...pequenos grandiosos gestos, que preenchem algo dentro de mim, que me fazem adormecer com um sorriso, e acordar com vontade de sair.
Será para ti estes encontros também não são apenas momentaneos? Levas para casa estas imagens? pensas, sonhas, desejas, anseias, procuras...?
Mais um texto, mais palavras, sentimentos...e TU estás aqui novamente! Esqueci as paisagens, as opiniões, as críticas, as pessoas...

Tuesday, February 17, 2004

VIDA

A maioria das pessoas encara a vida de uma maneira negativa...queixam-se do trabalho, dos testes, dos professores, do transito, do tempo, do dinheiro...e eu não sou excepção, também me deixo levar por esta onda. Preocupamo-nos em estudar, para ter um emprego que nos pague o futuro. Deixamos em segundo plano a família, os amigos, as coisas que realmente nos dão mais prazer fazer...
...mas, afinal a vida é algo tão simples! Um dia de sol, uma tarde de chuva...enrolada no cobertor, bem quentinha a ver a chuva cair. Pão fresco quente, acabado de fazer, chocolate, um sumo fresco quando estão 30º à sombra. Um mergulho no mar e entra-se num mundo diferente...silêncio, leveza de movimentos...o sabor do sal nos lábios. Acordar com um sorriso enorme, depois de um sonho real, com cheiro, tacto, cor...e tomar um duche, sentir a água quente percorrer o corpo. Ouvir na rádio "aquela" música, receber a notícia que os incubus voltam este ano a Portugal. Encontrar amigos, reencontrar velhos amigos, rir com eles, um jogo de cartas. Encontrar os olhos da outra pessoa, de fugida, ou parar neles e acreditar que não foi coincidência, mas que ambos procuravam encontrar-se. Dar um abraço apertado, sentir um toque caloroso, beijar. Dançar, correr...correr sem destino, numa praia deserta, só tua, do mar, areia e sol. Um céu estrelado. Pequeninas estrelas, acompanhadas por uma lua brilhante e imponente. O reflexo da lua na água. Dormir até apetecer, sonhar...

Monday, February 16, 2004

Para alguém...

Here in my room

This party is old and uninviting
Participants all in black and white.
You enter in full blown tecnhicolor
Nothing is the same after tonight.

If the world were to fall apart
In a fiction-worthy wind,
I wouldn't change a thing
Now that you're here.

Love is a verb
Here in my room.

You enter and close the door behind you
Now show me the world as seen from the stars.
If only the lights would dim a little,
I'm wary of eyes upon my scars.

Incubus, do novíssimo álbum "A crow left of the murder"

...uma "balada" suave, simples, que descreve sentimentos complexos...

Sunday, February 15, 2004

Marcas

Há pessoas que passam por nós, e que deixam marca. Podemos só passar umas horas, uns dias, ou uns meses com elas, mas há algo que nos faz lembrar delas por toda a vida. Ou pela sua forma de estar na vida, pelas suas convicções, sonhos, filosofias, ou simplesmente pela sua simpatia ou porque nos ajudaram em momentos difíceis.
Uma dessas pessoas é uma "menina" que conheci no 12º ano. Pequenina, mas grandiosa por dentro, inocente, mas cheia de força. Sempre com um sorriso no rosto, faz lembrar um anjo, que habita no mundo dos duendes e das fadas. Foi ela quem me escreveu estas palavras:

" Mantém-te sempre deste lado da fronteira, onde se encontram as pessoas que ainda sonham com as suas origens nas estrelas, as pessoas que ainda crêem na magia.
Que os céus te abençoem ao longo da tua vida, e que a Terra Mãe te abrace com toda a sua energia e amor sempre que precises.
Que haja sempre sol no teu dia, e lua na tua noite, para que desde o teu Alfa e o Omega no teu caminho deste plano da existência, possa estar cheio de riquezas e sabedoria.
Nunca te esqueças que os momentos mais dificeís são apenas provas que temos de passar por mais complicados que sejam.
Sê sempre tu própria e ouve a tua voz interior. Ela tem as respostas e sabe o caminho!"

Nunca mais vi a Joaninha. encontrei-a às uns dias...tinha andado a dar "a volta ao mundo", esteve em vários países, conheceu muita gente...seguiu o seu sonho. É, sem dúvida, alguém que tem uma estrelinha no céu a brilhar por ela.
Praia

As vezes o sol resolve espreitar num dia de inverno...nesses dias parece que brilha ainda com mais força do que num simples dia de verão.Foi isso que aconteceu hoje...
...o sol aquece o rosto, os pés sentem o frio do mar e o vento abraça-me por trás. Assim, a caminhar na praia parece que tudo é perfeito, está tudo em sintonia, ar, água e terra. A brisa marítima transporta consigo lembraças do verão e faz sonhar. A mente deixa-se levar com o vento para lugares longínquos, pede-lhe que a transporte até onde o corpo não pode chegar, nem voar. Na areia molhada escrevo aquilo que te quero dizer, para o mar apagar, levar com ele as palavras que não lhe pertecem, enrolando-as nas ondas. Talvez quando fores mergulhar naquele mar, encontres letras perdidas...
Mais à frente uma concha perdida bate-me levemente no pé...as ondas levaram as minhas palavras, mas ofereceram-me uma concha que posso levar para casa...
...agora, em casa, com a pequena concha encostada ao ouvido oiço o mar...fecho os olhos e imagino uma praia deserta iluminada ao luar.

Tuesday, February 10, 2004

IMAGENS

Deixei-te partir sem dizer uma palavra...estiveste tão perto...e eu tão longe de te conseguir dizer algo. Por vergonha, medo do rídiculo, de falhar, da tua indiferença e distância...
Podia ter sido tão diferente, se ao menos tivesse arriscado...neste momento o pôr do sol não seria solitário, mas ao lado do teu sorriso...o luar não seria silencioso, mas ao som das tuas palavras. As manhãs deixavam de ser cinzentas...seriam iluminadas com as mesmas cores quentes com que pintas os teus "quadros"...
Percorrer o teu corpo, mergulhar no teu olhar, provar o teu néctar, beber o licor dos teus lábios...e embriagar-me nesse sabor de paixão. Sentir a tua respiração, o teu calor, o teu tacto...
...apenas imagens do que seria possível "se"...
Mais de 20 dias seria o sufeciente para não me lembrar ao certo de teu rosto...mas nem a distância traz o esquecimento...

Tuesday, February 03, 2004

Passou por ela como a brisa passa por uma árvore e deixa cair as suas folhas.
Deixou o perfume cravado.
A razão caiu para dar lugar ao instinto...lembrar quem não conhece, sonhar com um mundo alheio.
O olhar é perturbante...ela não consegue fixar seus olhos nos dele. Tem medo que através do azul ele veja o que sente, e perceba como a deixa inquieta.
Há uma química que os une? Seria mesmo o único elo de ligação entre duas pessoas que não se conhecem...um elo invisivel entre dois seres que se calhar nunca se vão conhecer...

Sunday, February 01, 2004

Inocência e sabedoria das crianças


"Quantos mais erros faço mais esperta fico." Inês - 8 anos

"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem." Rita -10 anos

"O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia." Fábio - 9 anos