O cheiro intenso a perfume ainda pairava no quarto. No entanto, ao seu lado já não estava o corpo dela, mas um espaço vazio, vazio como o seu próprio coração, a sua própria alma. Ao nascer dos primeiros raios de sol, as imagens da noite passada desvanesciam-se.
Ela saiu com cuidado, para não o acordar. Não queria enfrentar o seu olhar. Não suportaria estar a seu lado e fingir que nada tinha acontecido. Agir como se os momentos de paixão apenas fossem uma ilusão. Sentia-se promíscua e vazia.
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