Wednesday, October 06, 2004

FRÁGIL

Põe-me o braço no ombro
eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
se me vires falar demais
eu às vezes embarco em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil

Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

Está a saber-me mal
Este Whisky de malte
Adorava estar in
Mas estou a sentir-me out

Frágil
Sinto-me frágil

Acompanha-me a casa
já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais...



Jorge Palma

No comments: