Estou em casa...enterro os pés na areia morna, a brisa toca-me suavemente no rosto, como se me saudasse por ter voltado. O horizonte n tem limite, o espaço é infinito, sem barreiras nem portas.Continuo a andar...devagar, debaixo do céu, debaixo do sol. O mar cumprimenta-me sem cerimónias, e eu sem vergonha deixo que ele me abrace e me renove. Dentro de água volto a renascer...só, no silêncio, sem guerras, sem sofrimento ou dor, sem maldade ou hipocrisia...
...fui deixada numa praia, transportada por uma onda. Nasci do mar, cresci na areia. Deles, da Mãe Natureza, herdei a cor do mar refletida no olhar, e a pele cor de areia. As profundezas do oceano impregnaram em mim o sal da vida, aquele que me alimenta e me move todos os dias. ..
...agora estou novamente completa...já posso voltar ao habitáculo que me espera na cidade frenética e mecânica que rege o quotidiano...
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